1. Abaixo temos duas canções. Após ouvi-las e efetuarem a leitura das letras responda o que for solicitado.
Música 01 - O Começo
O Começo - Gonzaguinha
As paredes do quarto ainda derramam
As histórias de um tempo que o vento levou
Sobre o corpo de um homem deitado na cama
Olhar preso no teto buscando uma chama
Pois na sua cabeça a lembrança da festa
É o fogo que resta no seu coração
E ele espera o boa noite e o beijo
Pra poder dormir santo, salvo e são
E amanhã de manhã vai pedir um bom-dia
Pra ele se olhando no espelho
Vai sair sem ouvir o conselho
Pra tomar cuidado e não se aborrecer
Vai ligar do trabalho e sentir
O telefone tocando, chamando, clamando
Vai sair da batalha e se impacientar
Pois está mais depressa em casa
Querendo chegar
Mais vai se perguntar: vou chegar
Mas aonde, por que, pra quem e pra quê?
Se eu não tenho hora e sem hora (senhora)
Não dar mais pra viver
Sobe no elevador com a chave na mão
E lhe bate no peito dolorosa emoção
Abre a porta e nada de nada
A não ser o botão de uma blusa
Jogado no chão
E parado no meio da sala
As perguntam lhe assaltam e ele se revela
Não vai ser tudo muito mais fácil
Sem ela como eu pensei (bem sei)
Sem aquela, sem trela, sem querelas
Eu não tenho paz
Não é filme, é fato, é vida
E sem a moça, como é que se faz
Vai olhar as paredes do quarto
E sonhar as histórias que a vida levou
Vai apagar a luz
E chorar
Como nunca
Um homem
De sua vivência
Chorou.
Link: http://www.vagalume.com.br/gonzaguinha/o-comeco.html#ixzz43UZ9GB90
As histórias de um tempo que o vento levou
Sobre o corpo de um homem deitado na cama
Olhar preso no teto buscando uma chama
Pois na sua cabeça a lembrança da festa
É o fogo que resta no seu coração
E ele espera o boa noite e o beijo
Pra poder dormir santo, salvo e são
E amanhã de manhã vai pedir um bom-dia
Pra ele se olhando no espelho
Vai sair sem ouvir o conselho
Pra tomar cuidado e não se aborrecer
Vai ligar do trabalho e sentir
O telefone tocando, chamando, clamando
Vai sair da batalha e se impacientar
Pois está mais depressa em casa
Querendo chegar
Mais vai se perguntar: vou chegar
Mas aonde, por que, pra quem e pra quê?
Se eu não tenho hora e sem hora (senhora)
Não dar mais pra viver
Sobe no elevador com a chave na mão
E lhe bate no peito dolorosa emoção
Abre a porta e nada de nada
A não ser o botão de uma blusa
Jogado no chão
E parado no meio da sala
As perguntam lhe assaltam e ele se revela
Não vai ser tudo muito mais fácil
Sem ela como eu pensei (bem sei)
Sem aquela, sem trela, sem querelas
Eu não tenho paz
Não é filme, é fato, é vida
E sem a moça, como é que se faz
Vai olhar as paredes do quarto
E sonhar as histórias que a vida levou
Vai apagar a luz
E chorar
Como nunca
Um homem
De sua vivência
Chorou.
Link: http://www.vagalume.com.br/gonzaguinha/o-comeco.html#ixzz43UZ9GB90
Música 02 - Apelo
Apelo - Vinicius de Moraes
Ah, meu amor não vás embora
Vê a vida como chora, vê que triste esta canção
Não, eu te peço, não te ausentes
Pois a dor que agora sentes, só se esquece no perdão
Ah, minha amada me perdoa
Pois embora ainda te doa a tristeza que causei
Eu te suplico não destruas tantas coisas que são tuas
Por um mal que eu já paguei
Ah, minha amada, se soubesses
Da tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu
Se tu soubesses num momento todo arrependimento
Como tudo entristeceu
Se tu soubesses como é triste
Perceber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus
Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus
a) Qual a ideia que os títulos das canções passam?
b) Pelos títulos podemos deduzir sobre o que as canções falarão? Justifique.
c) As canções falam sobre o mesmo tema? Justifique.
d) Qual das canções é mais próxima do conto “Apelo”, de Dalton Trevisan? Retire trechos da canção que justifiquem sua resposta.
e) As melodias ajudam no entendimento das letras? Justifique.
2. Aponte quem fala nas duas canções. Justifique suas repostas com trechos das canções.
a) O Começo:
b) Apelo:
3. Com base na explicação dada pelo professor sobre intertextualidade, assinale V para verdadeiro e F para falso.
a) ( ) a intertextualidade nada mais é do que a influência de um texto sobre outro.
b) ( ) a intertextualidade só ocorre quando os textos são datados do mesmo período.
c) ( ) a intertextualidade pode ocorrer de modo explícito, ou seja, de forma intencional, ou de modo explicito, quando não se tem intenção.
d) ( ) a intertextualidade implícita exige de nós mais compreensão do que dedução.
e) ( ) a intertextualidade explícita exige de nós mais compreensão do que dedução.
f) ( ) a intertextualidade implícita é muito comum em textos parodísticos, irônicos e em apropriações.
g) ( ) a intertextualidade ocorre somente na linguagem verbal.
4. Nos textos abaixo temos um exemplo de intertextualidade explícita ou implícita? Justifique sua resposta.
Poema de sete faces
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres. A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte. Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus, se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo.
Carlos Drummond de Andrade
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Até o fim
Quando nasci veio um anjo safado
O chato do querubim E decretou que eu estava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim "inda" garoto deixei de ir à escola Cassaram meu boletim Não sou ladrão, eu não sou bom de bola Nem posso ouvir clarim Um bom futuro é o que jamais me esperou Mas vou até o fim Eu bem que tenho ensaiado um progresso Virei cantor de festim Mamãe contou que eu faço um bruto sucesso Em Quixeramobim Não sei como o maracatu começou Mas vou até o fim Por conta de umas questões paralelas Quebraram meu bandolim Não querem mais ouvir as minhas mazelas E a minha voz chinfrim Criei barriga, a minha mula empacou Mas vou até o fim Não tem cigarro acabou minha renda Deu praga no meu capim Minha mulher fugiu com o dono da venda O que será de mim ? Eu já nem lembro "pronde" mesmo que eu vou Mas vou até o fim Como já disse era um anjo safado O chato dum querubim Que decretou que eu estava predestinado A ser todo ruim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim
Chico Buarque de Holanda
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5. Veja a imagem e responda o que for solicitado.
a) Qual a intertextualidade que ocorre na imagem?
b) Quais recursos são utilizados?
c) Qual a intenção de se utilizar a intertextualidade nesse anúncio publicitário?
d) A intertextualidade aparece no anúncio de modo explícito ou implícito?
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