Olhou para a porta. Pensou duas vezes. Entrou.
E lá estava ela, sentada em uma cadeira de balanço, seus cabelos longos e encaracolados davam o brilho a seus olhos azuis.
Ela, com um olhar meigo, olhou para ele e apenas com um sorriso lhe disse um oi solitário.
Ele, ao vê-la, tremeu e saiu pela mesma porta que entrou sem dize uma única palavra, deixando-a com seu olhar confuso de menina encantadora.
Ele, desorientado, foi caminhar a beira mar com aquele olhar em seu pensamento. Sentou-se na areia para ver a lua. Areia escapou-lhe pelos dedos. Assim foi o amor.
Na melhor parte do sonho, a bruxa veio acordá-lo.
Refletiu.
Era dia.
Morava na rua e tinha 17 anos mas parecia morrer para sempre.
Pintura de Pierre Auguste Renoir, 1841-1919
Texto produzido por Bianca Trindade, Débora Sousa Santos e Verônica Guedes, alunas do 3º ano C do Ensino Médio da E. E. Prof. Miguel Reale.
Os nanocontos sublinhados são dos respectivos autores: Ana Roberta Richter;Ricardo Baroni;Herbert Farias e Mauro Amaral.
Excelente iniciativa Chicão - e excelentes trabalhos também!
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